30/12/20
Sua lama me torna dissonante a cada instante de que o a inércia do que é inesquecível paira sobre os dias distribuídos em mentes totalmente presentes no presente de momentos eternos. Como compreender o poder do tempo em relação ao poder do pensamento que é criado pela criação mais pura.
A água límpida vai escrevendo nas veias a história da estória que não tem fuga, que arde como o Sol beijando a pele virgem e mostrando que ela tem outras cores e sabores. Os diários são odes a vida e aos cantos que vão sendo levados através do tempo e da fé que se torna cada vez mais intensa pela sinestesia em estar cheio de cheiro de sabor do que se vê através de um reflexo convexo do que o enigma eterno de ser ou não ser se perpetua rabiscando e rasgando as paredes do castelo.
E a realidade é o que se vive quando se vive, os pés cansados seguem arrastando o corpo que voa com a chamada insustentável leveza do ser que outrora fora pauta de seus conflitos internos.
Nunca nada é igual, vamos mudando, vamos sendo mil estações em mil momentos diferentes, mas a explosão, a combustão é muito mais do que pode-se de fato ser se verdadeiramente ser.
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