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Yeshua

quinta-feira, 31 de março de 2011


Caminhos que são tropeçando sobre meus pés e guiando-me para novos caminhos. Pés que beijam estradas cansadas e apontam as estrelas perdidas outrora. ainda existe tanto para decifrar, tanto para encontrar e desencontrar.
Encontro do desencontro desencontrado no encontro encontrado.[ e eu só desejo fechar os olhos e imaginar um beijo doce].

domingo, 27 de março de 2011

Enredos que tranformam-se em brinquedos
E os cabelos encaracolados nas idéias
despindo entre os laços seus medos
Deixando de lado ser sutilmente elas

Encontro-me em pedaços de papel
rabisco-me levemente a poesia torta
Para poder desvendar-me atreves vel
Entre meus dedos encontro-me morta

Enquando estou aqui, o mundo finge que não vê
Fingindo não entender o que enfim me fez
A vontade de poder agarrar em você
para que me leve embora daqui de vez

Never Let Me Down.....

segunda-feira, 14 de março de 2011

O que é de verdade e o que é passageiro? O que é ilusão e o que é exagero? O que vai acontecer comigo? Quem há de amar-me além de meus próprios medos?

sábado, 5 de março de 2011

eu amo as coisas simples e verdadeiras. as sutilezas. as preocupações com o básico. a valorização do simples e efetivo. a presença do olhar sincero e confortador. os abraços que abraçam além de abraços mas que pegam forte na alma e te afastam de todos e qualquer medo. sorrisos sinceros que de olhar ou pensar faz o seu corpo todo sorrir junto.
eu amo a valorização do valor real. e todas as coisas doces que embalam, jogando pra longe complicações, brigas e tormentas.
amo a brincadeira carinhosa e a gargalhada conjunta que forma uma melodia feita para cantar pra sempre.
amo o fato de importar. amo o fato de supostamente me amar pelo que sou. amo não ter que fingir ser, e apenas ser e por isso tornar-se motivo de felicidade.
amo olhar para o céu e desenhar nas nuvens pedaços de imaginação, ou apenas delatar a forma que elas queriam formar, informando a formação da forma informal. e amo ter vontade de pensar que elas são de algodão doce.
amo reparar no coração da cidade e no ato de ser cidade. seu construtivismo. seu encanto, frieza, poesia concreta e pulsar contínuo de vida não revista. Os números que fluem e saem de compasso a todo instante, sendo sobrepostos por mais números, barulhos, telefones celulares, vozes e pedacinhos bem pequenos, quase imperceptiveis, de natureza, de humanidade... e isso faz toda a diferença.
amo andar na areia e senti-la entre meus dedos, brincando de sensações e fazendo-me entender como na simplicidade existe tanto prazer, assim como amo poder sentir os dedos dos pés adormecerem após amar com intensidade.
amo colocar o braço para fora e sentir o vento dançando em meus dedos e dançando com meus cabelos, trazendo mais ar, enchendo meu pulmão, mandando-me viver.
amo ser percebida, ser tocada, ser querida, ser amada, ser desejada.... ser amor. falar com os olhos, entender com o coração. entrelaçar mãos e fazer dedos dançarem. Tocar a pele e escorregar em sua humanidade. e olhar nos olhos... sempre... olhar e poder transmitir cada gesto além do próprio gesto, mas escoando pela eternidade de momentos concretizados e poesias jamais ditas.. apenas feitas para serem saboreadas no silêncio.


amo coisas assim.eu vivo por coisas assim. momentos assim, que preenchem tudo e fazem compreender que a vida está em todos os lugares. e antes de mais nada, em cada ato de sentir. sentir é viver e viver significa ser. ser humano. ser...amor.