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Yeshua

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Desejo sempre risca sua pele com seus próprios dedos. E você sente ela arder assim como seu coração. Você tem medo mas ainda sim não consegue deixar de querer.




segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sabe quando tudo torna-se um grito?
Sua expressão, seus modos de andar, o geito como você fala e todos os seus pensamentos. Tudo explode em cada pedaço de você e sem que você
perceba acaba totalmente reflexo.
Uma verdadeira maré sobe em cima de ti afim de tentar desvendar ou quem sabe esconder os segredos de uma forma única.
E você vicia nas coisas erradas afim de apagar o vazio.[ e você só o aumenta]
O que afinal você estaria buscando na selva? Além da luz da Lua te rondando?
E então você passa a agir como um lobo faminto.
E foi assim que a Bela virou Fera.

Ela precisava. Não sabia de mais nada e nem o que exatamente era, mas precisava de algo. Um suspiro, um abraço, que seja.
Algo que a salvasse[ ou a embriagasse mais].
O vazio nos faz cair dentro do Vértice do Tempo, nos deixando deslocados, nos deixando sem entender e banhado ao terno brilhar da loucura.[ e seria
ela a mais insana].
Você tropeça em si mesmo a cada passo que dá.
Você sangra com cada golpe.
Você morre com cada ferida.
Você então renasce.

domingo, 16 de outubro de 2011

Somos aquilo que menos entendemos por conta da mutação tremenda. Feito a Terra e seus terremotos

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

não seremos nada quando formos tudo. pois no final em meio ao caos é no fim do início que nada acontece e enfim tudo faz sentido.
Procurar sentido no fundo não passa apenas de respostas para nada em meio ao tudo que nos rodeia.
Informações demais, informações de menos.
Nos perdemos aonde mais nos preparamos.
E nos reencontramos aonde menos esperamos.
Pois é no buraco da fechadura que as vezes o quadro se torna mais interessante e temos a curiosidade de enfim abrir a porta para compreender.
Eu queria o que nunca quis e ontem quis o que outrora havia quisto.

Aonde afinal vivem os monstros senão dentro de nossa própria cabeça? Nos podamos antes mesmo que o mundo nos condene, por ouvir a ditadura cruel e caimos em cima dos nossos sonhos. Nos julgamos antes que qualquer outro o faça para evitar a dor e assim acabamos prolongando-a de uma forma totalmente oblíqua.
De forma dissimulada as palavras do tempo entopem o cérebro de imagens irreais, fazendo com que não saibamos o real sentindo em se sentir em casa.
Tantas buscas em meio a tantas perdas. No fundo o fundo é de plástico e as flores de plástico nada são do que uma vontade árdua em poder existir de alguma forma.
Aonde vidas se tornam formas e formas se tornam um momento da vida.
Reciclamos o que somos em nome do pecado original da maça estragada. O mundo nos vende mil frutos em meio ao fast-food voraz do capitalismo e comemos porque temos fome. Nascemos com fome e no final a terra é que nos come.

Tudo em tão pouco. E com a poluição visual você entra em um extase sem começo, sem meio e sem fim. Você quer se tornar a imagem que se vende, vendendo a si mesmo, abdicando do que realmente significa ser. Você tem medo. Medo das risadas, medo dos dedos que apontam, medo de mostrar que chora.

Mundo de plástico. Engrenagens falsas. O avanço do desavanço.

No fundo tudo torna-se cada vez mais estático, e essa prisão só nos impede de voar. E isso é tudo. E isso vale por tudo.


E isso não significa nada.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011

Cartas no ar. Tanto a entoar através do tempo. Hoje ecoa o que ontem se entregou, e através daquilo que julgara inútil crescemos como a erva daninha em um jardim descuidado. Vamos através daquilo que as pessoas acham, e assim entendemos a importância de ser quem somos.
Nada pode deter aquilo que se é.
Nem mesmo a moda.
Nem mesmo o tempo.
Nem mesmo a morte.



A morte torna-se aliada aliviada por ceifar nossos dias, e permitir renascer a cada segundo ... o jardim de Destino é tão extenso e não entendemos que a cada passo dado, um outro morre, e assim um outro renasce.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

As vezes é preciso perder tudo para entender a síntese em se recuperar.
Tantas vezes achamos que tudo é tão seguro, e tão inseguro ao mesmo tempo...que julgamos os passos como as gotas de chuva e esquecemos o quanto uma tempestade pode ser forte e destruidora assim como pode salvar as plantas que estão secando no sertão do medo.
Pensar demais, sentir demais, ver demais... acho que ser demais sempre faz com que no final sejamos um pouco menos que os outros por nos limitarmos, ao mesmo tempo que ser menos significa ser mais de certa forma pois na simplicidade das coisas complexas é que existe uma certeza. Sim, caótico, mas totalmente sincero.
Chegamos no chão para encostar as lagrimas na terra e entender que com isso podem brotar novos mundos.

sábado, 9 de julho de 2011

Isso é tão mágico!
Tranforma a transfusão em luz. Simplesmente por aceitar sua transformação ao tocar o outro lado. O fato de ver e crer faz com que tudo possa mudar de forma perflexa e ainda sim real. Não importa o quão vão ordenar ou condenar, esses serão sempre os sussurros finais sobre tudo, o importante é você poder ver além. Ser além. E poder voar realmente.
Libertar-se de tanto que outrora tornava-se coroa de espinhos.
Jogue as rosas sobre seu vestido e então faça de suas pétalas poesia pura, elixir de vida e não sepultamento barato de algo que não tem mais valor.
O que se faz hoje jaz amanhã.
Poucos vão se importar quando você mais precisar. [poucos...poucos] e ainda sim sendo poucos fazem toda a diferença.
São nos detalhes que gritam de forma mais linda[ e voraz] a verdade das coisas. [ que realmente valem a pena nessa vida].

E então através de nuvens de chuva o verdadeiro olhar brota. Quando menos espera. Quando menos precisa. E então você entende. e se surpreende.

sábado, 18 de junho de 2011

eu descobri que antes de mais nada é preciso que eu seja uma estrela de essência, brilhar por dentro de sinceridade e explodir as coisas que fazem parte de mim.
assim acho que entendo a criação de todas as coisas
e a simplicidade das coisas mais bonitas
[ que são aqueles detalhezinhos bobos que ninguém dá valor, mas que eu me apaixono]

sábado, 4 de junho de 2011

Despeje-se sem que caia sequer uma gota sobre si mesmo. Porque sua essência é ácido que corrói a própria pele e assim pode-se dizer que causa as maiores feridas. O veneno antes de mais nada era a cura. Hoje pode-se notar que não passa da cura que tornou-se um veneno.



Tem dias em que não consigo me enxergar. Não porque não existe espelho em meu camarim, mas porque perco-me dentro de mim .


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Decodifique-me para que explique-me perante a mim mesma. Eu que sou enigma de gente, paradigma de poesia que explora além dos pensamentos. Sensação presente que desprende e compreende o que outrora jamais fora visto. São poucos os mergulhos que foram feitos, e tantos afogados. O medo de perder o ar fez com que não fossem mais fundo, mas nem entenderam que nesse oceano podem ser o que quiserem, e que ao crerem acontece, e então o ar encheria seus pulmões da forma mais violenta, como se limpasse tudo.
"Eu sei ser tanto, sei amar como ninguém mais ama. Mas isso só acontece se eu realmente confiar".
As correntes prendem o impulso esperando o primeiro ato, e o compasso da dança. Os pés querem dançar, o coração quer voar, mas não deixam que a música sequer comece. E quando compreende já terminou.

A vida é um ato descontínuo de continuidade. Dedos passando pelo rosto saudoso, procurando sentir cada célula respirar. O toque do retoque. O enfoque da sensação. E assim vivo, assim morro, assim respiro.

quarta-feira, 11 de maio de 2011



Ele arrastou-se através do tempo em busca da água que verdadeiramente pudesse saciar sua sede inexplicável. Sua anciedade perpetuava-se ao longo de sua vida como o escuro embriagando o claro. E quando menos percebeu estava dominado por coisas que outrora jamais entenderia se não acontecesse. É sempre assim, sempre achamos ser fácil, até que passamos por aquilo e entendemos a complexidade das coisas. Simplificamos para os outros, complicamos para nós.
Paradoxos escritos, gritos descritos.
E então silêncio.









E uma lágrima.




O que será que é real afinal? como sempre essa pergunta ecoa em seu mundo como se fosse o rajar de trovões malignos assinando sua sentença de não compreender qual seria a realidade que seria vivenciada afinal. Tudo é sempre tão diferente.... ele entende e desentende no mesmo patamar que deixa correr.
É uma nota perdida. Esperando sua canção preferida.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Eu nasci para renascer. Cresci para entender. Vivi para me perder. Morri para encontrar. Encontrei para aprender que além de tudo sempre existe o mais simples e o mais belo.
Nada irá substituir a beleza da simplicidade e a grandiosidade que banha sua essência.
Somos filhos da simplicidade e por isso somos tão complexos.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Eu sempre soube transformar as coisas. Outrora o que me fazia mal tornava-se dor física para então esquivar em matar em mim toda aquela culpa, hoje quero transformar em algo bom. Transformar em algo que me construa e não que me destrua, embora a dor em si me destroi. Sinto pena dos que sentem nesse aspecto, as coisas ecoam com maior intensidade. Poucos vão entender, porque poucos vão realmente sentir.
Nada está além de seus murinhos bobos, e espelhos fragmentados. Pouco se quer aprender com o próximo. Pouco quer realmente entender que não faça parte dele mesmo.

E cada vez me sinto mais só.

Poucos são os que terão coragem de tocar meu rosto e entender a profundidade que banha o abismo de minhas lágrimas.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Deslize através de um campo extenso. Caminhando como se fossem os últimos passos em direção ao paraíso ela planava ofegante na espectativa única de poder enfim descansar. Enquanto andava, corria com seu coração pulsante. Os únicos receios tornaram figuras distantes e então o que outrora a impedia de tocar no chão hoje a faz beijar o solo com sabor nos sábios sobre coisas sábias. Aprende-se tanto que quando chega adiante não observamos que aquilo que outrora nos deteriorou foi o impulso para chegarmos aonde estamos, ou aonde almejamos. As quedas destroem sonhos fracos e revigoram os sonhos reais. Ela unta a forma daquilo que será realmente a árvore de frutos maduros. É preciso aprender cada vez mais e não perder-se ao perder. A perda traz o acerto futuro, o problema é sermos imediatistas. Tudo tropessa em nós por não sabermos esperar. Queremos agora, morremos agora, e assim nos afogamos agora como outrora na mesma hora.
Eu aprendi a olhar de outra forma as coisas. Eu aprendi a realmente olhar. E sentir as coisas que olho. Pois olhar está além dos sentidos, é o sobre-sentido sem sentido que nos faz entender e viver aquilo em nosso interior.É preciso olhar de dentro pra fora e depois reverter o que foi visto de fora para dentro.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sinto falta do que ainda nem comecei a viver. Um suspiro breve extende-se por toda sala vazia. Nas pequenas paredes cor-de-rosa desbotadas várias fotos jogadas. É chegada a hora Aurora, a hora que chora, a hora que por tanto tempo esperou[ e desesperou ] .

Sem dizer nada.... foi desde o início... Desde o momento que olhei fundo dentro de você. Você paralisou, eu sorri e tudo aconteceu.

Eu me sinto... tão viva....

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tanta coisa mudou. Tanta coisa...

quarta-feira, 6 de abril de 2011


No meio de uma tempestade avessa ele cavalga entre os campos de centeio afim de poder enfim encontra-la.
E algum dia ele vai chegar até aqui e despejar-se sobre a vontade.
Ele a procura assim como ela o procura. É simples, pouco, intenso.

sábado, 2 de abril de 2011

Eu já fui assim, cega pela dor a não ouvir ninguém nem nada. Embora eu sempre ouvisse e nunca renegasse a ajuda. Como pode alguém negar um abraço sincero em meio a tempestade? Sinceramente.... não vou correr atrás de quem não se importa.... a verdade é que poucos REALMENTE se importam com outros além deles mesmos, além de suas próprias dores e problemas. poucos veem os outros como eu vejo: um poço de sensações e histórias a descobrir. Acho que sou a única pessoa que acredita nisso... acredita que existem experiências a ser trocada... e que vale a pena aprender com o outro...
Eu me importo, mas vou aprender a não me importar...
E mesmo que eu acabe sem alguém se importando realmente ainda sim me importarei....
bah.... eu definitamente sou uma piada.... Será que só eu sou assim nesse vasto mundo?
Que ajuda e espera ao menos que a pessoa aceite a ajuda e não cuspa na sua cara? " A mão que te afaga é a mesma que lhe apedreja" , será isso..?

Sim.... eu sou uma piada....em todas as áreas... Será que só eu consigo manter sensações e sentimentos através do tempo esperando que possam tornarem-se mais concretos do que já é concreto?


Não me importo.... só espero realmente que não seja mais uma vez usada. Seja por quem for, seja por qual relação for........... eu...... só queria que se importassem........ só isso......

Os cabelos caem em seus olhos e através da memória as urnas vão sendo reconstituídas de forma voraz ao ponto de nos deixar meio tontos. A escolha, como sempre rondando-nos como um inseto, deixa a marca na pele a nos lembrar que a cada passo distanciamo-nos de algo assim como nos aproximamos. Tudo sempre é possível, até mesmo o impossível. Depende sempre do ponto de vista. Tantas vezes achamos que o imposssível fosse tão distante, e hoje vivemos um impossivel que outrora jamais imaginariamos possível viver. Somos a materialização do impossível, porque crescemos e entendemos que tudo sempre muda.Nós mudamos, as coisas mudam e os impossíveis e possíveis também mudam.
É um paradigma interessante já que se for parar para analizar um não vive sem o outro.
Quando pequenos achavamos que jamais cresceriamos, embora desejassemos tanto [ uns nem tanto] e hoje, adultos, achamos que jamais poderiamos ser crianças novamente embora a cada descoberta e passo da vida as somos de uma forma tão grande que sequer notamos.
Jamais entenderemos realmente como as coisas funcionam, tudo é sempre o começo. Tudo é sempre o fim. Pois para que,afinal, as coisas possam começar é preciso que outras terminem.
São relógios pulsando de uma forma totalmente sem sincronia, alguns com uma vida útil maior, outras menores. É como se fosse uma imensa máquina, mas uma máquina tão diferente que nem ela mesma aceita o fato de ser máquina, porém vive essa natureza. A natureza é uma máquina. Nós somos a natureza.

Somos o que não somos. Essa é a maior grandeza de todos.
Alguns admitem com um sorriso tímido, outros fogem dessa realidade de uma forma tão brutal que chegam a abraçar de vez a morte quando ao que se é. Outros ainda sim são embora não sejam, são... como entender? não existe fórmula pronta para tal fato. E nem entendimento que seja totalmente moldado a forma que imaginamos.

Vivemos no momento das regras, e explicações... para tudo é preciso ter uma resposta ou ao menos encontra-la de determinada forma. Mas existem coisas que são apenas perguntas. Assim como creio que o fim do universo será uma imensa pergunta sem resposta.... bem talvez a resposta seja o silêncio.[ Acho que essa é a resposta mais verdadeira... e a mais predadora...].

Estamos encaixados de uma forma tão simétrica na métrica do caos que jamais conseguiriamos entender o papel real, já que somos meramente uma pequena peça cheia de outras mais peças, compondo outra grandiosa peça.

Cada um é um universo a parte. Com direito a Big-Bangs de idéias, supernovas de sensações, e buraco negro de memórias.


Assumir antes de mais nada é encontrar. Após o encontro muita coisa faz sentido... e as peças, ao menos em um canto, formam alguma figura conhecida... que seja essa o caminho de volta para casa. Ou uma nova casa.
De forma devastadora os ponteiros vão dançando perante a margem daquele céu notório. E outrora o que havia sido esperado hoje se vê o que passou. Em um piscar de olhos apenas tudo mudou em tão pouco. Ontem era um meramente uma menina e hoje estou a poucos passos de sentir-me verdadeiramente mulher. Tantos emblemas estampados nas paredes junto com o grito abafado de uma vivência prematura. Crescer não é para todos.
Não são todos que aguentam as dores de enfrentar as nuvens negras no céu e antes de mais nada enfrentar-se diante de um espelho... de mil espelhos que verdadeiramente apontam quem você é e gritam seus piores defeitos e segredos.
Quebra-los de nada adianta... eles apenas multiplicam-se. Assim como idéias, sonhos e pesadelos.
Cada palavra segue da forma que você a marca. E cada decisão torna-se o caminho das palavras perdidas, migrando para cacos de vidro como flores em um jardim colorido. As vezes também existem flores de vidro e cacos de flores, pois para aqueles que pensam da forma lógica as coisas jamais serão como pensam ser. São sempre além de tudo.
Junto com as estações mudamos, porém em nosso interior um ano todo passa-se em um dia, uma primavera dura muito menos que um inverno... e o inverno inverso do verso puramente designado para ser o que se é. A lógica ilógica marcam os passos desmarcados de uma forma tão sincera como as lágrimas de uma nuvem branca que chora.
Algum dia alguém vai entender alguma coisa, embora seja totalmente incompreensível e sim apenas "sentível". O mundo real é para aqueles que sentem e morrem todos os dias ao dormir renascendo no outro dia de uma forma totalmente nova.
Não julgue, não olhe... não experimente. Apenas Seja! e então toda a falta de sentido fará sentido no sentido outrora sentido. Existem coisas que apenas são feitas para isso e basta para que exista a beleza mais pura de toda criação.
É no paradoxo que nos sentimos mais em casa, porque não exista quem seja apenas uma coisa só. Não exista quem sinta apenas uma coisa. Somos o conceito puro da explosão.


Pego-me pensando em formas abstratas tentando enfim desenha-las no mármore de forma totalmente diferente. Dedos trêmulos e lábios secos compõem a cena que permaneceu ali oculta em meu pensamento. São tantas coisas que penso e tento, poucas faço, e menos ainda compreendo. Mas ainda sim são coisas, pedaços de idéias que controem castelos em minha mente e eu ainda penso em abdicar de todo esse mundo... mas no fundo eu sou esse mundo e isso basta para querer sentir-me viva.

As vezes é preciso morrer para renascer. E nem sempre renascemos a mesma pessoa, mas ainda sim somos quem somos e quem morrem são aqueles que nos compõe. Como um jardim, ele nunca deixa de ser um jardim embora as flores e árvores tenham seu fim. Um dia o jardim também pode acabar... mas ele perpetuou e fez-se jardim e ponto.

E ainda sim no fundo sinto aquela música ecoando e as palavras soltas me chamando. Chamando-me para enfim poder entender que existe uma sinceridade plena em determinadas lágrimas e que um dia hei de encontra-las para me regar de uma felicidade plena de êxtase e segurança.

quinta-feira, 31 de março de 2011


Caminhos que são tropeçando sobre meus pés e guiando-me para novos caminhos. Pés que beijam estradas cansadas e apontam as estrelas perdidas outrora. ainda existe tanto para decifrar, tanto para encontrar e desencontrar.
Encontro do desencontro desencontrado no encontro encontrado.[ e eu só desejo fechar os olhos e imaginar um beijo doce].

domingo, 27 de março de 2011

Enredos que tranformam-se em brinquedos
E os cabelos encaracolados nas idéias
despindo entre os laços seus medos
Deixando de lado ser sutilmente elas

Encontro-me em pedaços de papel
rabisco-me levemente a poesia torta
Para poder desvendar-me atreves vel
Entre meus dedos encontro-me morta

Enquando estou aqui, o mundo finge que não vê
Fingindo não entender o que enfim me fez
A vontade de poder agarrar em você
para que me leve embora daqui de vez

Never Let Me Down.....

segunda-feira, 14 de março de 2011

O que é de verdade e o que é passageiro? O que é ilusão e o que é exagero? O que vai acontecer comigo? Quem há de amar-me além de meus próprios medos?

sábado, 5 de março de 2011

eu amo as coisas simples e verdadeiras. as sutilezas. as preocupações com o básico. a valorização do simples e efetivo. a presença do olhar sincero e confortador. os abraços que abraçam além de abraços mas que pegam forte na alma e te afastam de todos e qualquer medo. sorrisos sinceros que de olhar ou pensar faz o seu corpo todo sorrir junto.
eu amo a valorização do valor real. e todas as coisas doces que embalam, jogando pra longe complicações, brigas e tormentas.
amo a brincadeira carinhosa e a gargalhada conjunta que forma uma melodia feita para cantar pra sempre.
amo o fato de importar. amo o fato de supostamente me amar pelo que sou. amo não ter que fingir ser, e apenas ser e por isso tornar-se motivo de felicidade.
amo olhar para o céu e desenhar nas nuvens pedaços de imaginação, ou apenas delatar a forma que elas queriam formar, informando a formação da forma informal. e amo ter vontade de pensar que elas são de algodão doce.
amo reparar no coração da cidade e no ato de ser cidade. seu construtivismo. seu encanto, frieza, poesia concreta e pulsar contínuo de vida não revista. Os números que fluem e saem de compasso a todo instante, sendo sobrepostos por mais números, barulhos, telefones celulares, vozes e pedacinhos bem pequenos, quase imperceptiveis, de natureza, de humanidade... e isso faz toda a diferença.
amo andar na areia e senti-la entre meus dedos, brincando de sensações e fazendo-me entender como na simplicidade existe tanto prazer, assim como amo poder sentir os dedos dos pés adormecerem após amar com intensidade.
amo colocar o braço para fora e sentir o vento dançando em meus dedos e dançando com meus cabelos, trazendo mais ar, enchendo meu pulmão, mandando-me viver.
amo ser percebida, ser tocada, ser querida, ser amada, ser desejada.... ser amor. falar com os olhos, entender com o coração. entrelaçar mãos e fazer dedos dançarem. Tocar a pele e escorregar em sua humanidade. e olhar nos olhos... sempre... olhar e poder transmitir cada gesto além do próprio gesto, mas escoando pela eternidade de momentos concretizados e poesias jamais ditas.. apenas feitas para serem saboreadas no silêncio.


amo coisas assim.eu vivo por coisas assim. momentos assim, que preenchem tudo e fazem compreender que a vida está em todos os lugares. e antes de mais nada, em cada ato de sentir. sentir é viver e viver significa ser. ser humano. ser...amor.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

São nos pequenos flocos de flores que fora conduzido aos ventos o dom de poder escolher ser livre e fluir para o lado que desejar.[ desejos mais uma vez... desejos.] A escolha é um dom embora seja a assinatura de uma sentença o qual muitas vezes pode não haver mais volta. Os passos descalços beijam o chão de forma tão voraz como se fizessem amor a cada toque.
Tudo afim de poder encontrar um pedaço de sensação sua nas gotas de chuva. Um respiro de toque seu ao deitar encolhida em minha cama esperando seus braços envolver-me com todo carinho e respeito...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

.O tempo nos molda. O tempo nos muda. O tempo nos [in]munda.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Eu sou como o vento. Que embriaga o pensamento e faz flutuar. Que passa, deixa sua pequena marca mas sempre acaba exaurindo com as sensações. Avassaladora e sutil. A coisa aliviadora e a que todos sentem falta no final das contas por poderem respirar através de mim. Pequena máquina de sonhos que por um impulso expele o melhor sem nada em troca, apenas por ser vento e vendar seus pensamentos.
Não adianta gritar, ninguém te ouve. E nada é ouvido além dos ecos de seu desespero em finalmente sentir-se segura...


eu preciso de tanta coisa....

mas o silêncio me consome junto do medo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Existem pedaços de coisas que simplesmente grudam na gente. Um pedaço de suor, um pedaço de abraço, um pedaço de sorriso, um pedaço de desespero, um pedaço de liberdade, um pedaço de essência, um pedaço de entrega. Mas os pedaços constituem o inteiro que assim por dizer retornam a ser mais um pedaço amanhã a ser completo pelas vivências.
Quero viver rede forma repetida pedaços[ despi-los na mente assim como coisas sinceras que nos embriagam de sensações sinceras], de forma diferente poder torna-los uma nova forma de inteiro, um inteiro que talvez eu nunca tenha realmente conhecido. Um pedaço de nascer de novo, assim como o Sol.

sábado, 12 de fevereiro de 2011


Você. Pra sempre no meu coração. Adeus meu querido amigo e obrigada, muito obrigada por me salvar quando quem estava morrendo era eu. Por ter me dado um novo brilho e entender o valor da vida.
Não foi o câncer que te venceu, mas você que venceu a ele dando-nos um verdadeiro show.


"Vocês é que são meus verdadeiros amigos.... eu fico tão feliz com isso....obrigado...."

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Liberte-se. d-e-l-i-c-a-d-a-m-e-n-t-e. Empenhe-se,mas que seja de forma s-e-l-v-a-g-e-m para antes de mais nada nas mínimas peculiaridades torne-se sua marca. agarre com força pra nunca mais deixar suas digitais. E e-x-a-l-e para que possa mergulhar. Uma troca, que seja, um preenchimento sem metas, mas com uma só síntese. Desintegre a íntegra para que se reconstitua de forma c-o-m-p-l-e-t-a.
E então, encontre o desencontro encontrado, para que se remonte e monte em montes dos beijos que mais te marcaram.


É preciso parar, respirar e observar as sutilezas da natureza. O tempo nos engole e nos leva pra longe da verdadeira poesia na ância suprema de que o dia acabe logo para iniciar outro sendo que quando nos damos conta pode ser tarde demais de resgistrar os momentos mais mágicos na simplicidade de tudo.
Aprende-se muito ao observar o vôo dos pássaros. Aprende-se a valorizar a cada brisa em nome da sobrevivência e pela paixão por estar sutilmente vivo.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Acho que levei embora comigo uma parte, pois não consigo parar de cantar....

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Uma cor sutil de fundo baseado no branco escorrega pela tela da vida dando um fundo que pode parecer bobagem, mas é essencial para que todo o resto da obra de arte seja despejado ali. Ele é a proteção contra a falta de cor e a base para a construção de algo maior, mas as vezes julgamos tolice, mera frescura e assim perpetuamos seguindo com nossas cores sem ver a magnitude que possamos alcançar ao fazer as coisas de uma maneira real e de coração. De dentro de nós provém as cores mais doces e mais sombrias, afinal de contas somos nossos piores inimigos pois sabemos todos nossos pontos fracos e nossos piores pecados, mas ao mesmo tempo temos a magia de coisas que ninguém tem. Cada um pincela com a sua cor, sua essência, sua alma e assim os quadros tornam-se distintos. Os erros fazem predonominar o acerto depois, e assim transformando aquilo que achamos a escolha errada na profundidade que deixa o quadro mais enigmático e belo. A beleza provém de um dia chuvoso, que destroi muitos muros, para depois entender que era preciso que eles caissem para nos encontrarmos realmente.
De forma aleatória as pinceladas são dadas entre lágrimas, sangue e sorrisos, entre o Sol lindo que brilha, as estrelas que abraçam e as entre linhas que nos entendem, ali vai sendo pincelado a história, nossa estória, que é real e que para quem não compreende parece mero cubismo ou pode ser comparado meramente a uma poesia dadaista sem entender que existe além de tudo, existe arte, poesia e realidade de olhos que brilham todas vezes que chovem afim de encontrar esperança neles mesmos.
Somos o milagre mais belo que existe.Somos humanos.
E assim vamos perpetuando os dias, as pinceladas, os erros... para tornar nossa passagem no mínimo eterna, no mínimo a coisa mais linda que existiu.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Delicadamente Alice pega seu pequeno livro e começa a escrever pequenos desejos, impulsos de uma adolescencia banhada na imaginação árdua de um dia conseguir entender a síntese das pessoas de forma real e assim acabar devendando sua própria essência, que sempre lhe trouxe tanto impulso assim como uma confusão remota. Avassaladora e voraz, as palavras saiam como rajadas de ventos vendados, sem rumo, mas com um único motivo que somente ela sabia. Algum dia iria compreender.
Alice cresce e raga seu diário. joga seus pedaços ao vento fazendo do funeral algo mágico da mesma forma que se é quando assopramos aquelas pequenas plantas que se espalham pelos pensamentos, mas o que Alice não sabia é que o vento, com o tempo, traria pequeninos pedaços de seu diário de vez em quando.
Seria o aprisionamento? No fundo não, é a vida que sempre dá voltas, mas nunca para no mesmo lugar porque ao crescermos nosso olhar muda e isso basta pra mudar o posicionamento perante uma mesma dificuldade.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011


De tempos em temos o cometa passa pela Terra mostrando um espetáculo maravilhoso. Ele passa rápido, deixa todos encantados e depois se vai para voltar alguma vez novamente.Talves assim seja o amor afinal, algo que vem periodicamente te fascina e se vai para depois voltar algum dia novamente e encantar. Então vive-se na anciedade de poder reconhece-lo. Fotografa-lo. Vivê-lo. E então ele se vai.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

"Com o tempo você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida. Você aprende a cuidar de você, a gostar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas...é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você."

domingo, 2 de janeiro de 2011

“A arte deve antes de tudo e primeiramente embelezar a vida, portanto, fazer com que nós próprios nos tornemos suportáveis e, se possível, agradáveis uns aos outros: com essa tarefa em vista, ela nos modera e nos refreia, cria formas de trato, impõe aos indivíduos leis do decoro, do asseio, de cortesia, de falar e calar no momento oportuno. A arte deve, além disso, ocultar ou reinterpretar tudo o que é feio, aquele lado penoso, apavorante, repugnante que, a despeito de todo esforço, irrompe sempre de novo, de acordo com o que é próprio à natureza humana: deve proceder desse modo especialmente em vista das paixões e das dores e angústias da alma e, no inevitável e irremediavelmente feio, fazer transparecer o significativo. Depois dessa grande, e mesmo gigantesca tarefa da arte, a assim chamada arte propriamente, a das obras de arte, é um apêndice. Um homem que sente em si um excedente de tais forças para embelezar, esconder e reinterpretar procurará, por último, descarregar-se desse excedente também em obras de arte (...) – Mas, normalmente, começam a arte pelo fim, penduram-se à sua cauda e pensam que a arte das obras de arte é a arte propriamente dita, que a partir dela a vida deve ser melhorada e transformada – tolos de nós! Se começamos a refeição pela sobremesa e degustamos doces e mais doces, o que é de admirar, corrompemos o estômago e mesmo o apetite para a boa, forte, nutritiva refeição a que nos convida a arte!”
- F. Nietzsche. Humano, demasiado humano, Miscelânea de opiniões e sentenças
Mudança, acho que essa é a palavra da vez pra mim também. é entre trancos e barrancos que vamos desvendando outras coisas sobre nós e sobre tudo que nos cerca e no final das contas nos encontramos cada vez mais enquanto perdemos outras coisas as quais achamos que jamais fossemos perder por serem eternas. algumas até são mas outras jamais foram nada no final das contas. é no processo de reciclagem que vamos seguinto em trancos e barrancos desvendando aquilo que poucos tem coragem, que trata-se de nossa aceitação suprema e encontro verdadeiro. No final tudo que é sempre vale a pena !