Delicadamente Alice pega seu pequeno livro e começa a escrever pequenos desejos, impulsos de uma adolescencia banhada na imaginação árdua de um dia conseguir entender a síntese das pessoas de forma real e assim acabar devendando sua própria essência, que sempre lhe trouxe tanto impulso assim como uma confusão remota. Avassaladora e voraz, as palavras saiam como rajadas de ventos vendados, sem rumo, mas com um único motivo que somente ela sabia. Algum dia iria compreender.
Alice cresce e raga seu diário. joga seus pedaços ao vento fazendo do funeral algo mágico da mesma forma que se é quando assopramos aquelas pequenas plantas que se espalham pelos pensamentos, mas o que Alice não sabia é que o vento, com o tempo, traria pequeninos pedaços de seu diário de vez em quando.
Seria o aprisionamento? No fundo não, é a vida que sempre dá voltas, mas nunca para no mesmo lugar porque ao crescermos nosso olhar muda e isso basta pra mudar o posicionamento perante uma mesma dificuldade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário