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Yeshua

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Decodifique-me para que explique-me perante a mim mesma. Eu que sou enigma de gente, paradigma de poesia que explora além dos pensamentos. Sensação presente que desprende e compreende o que outrora jamais fora visto. São poucos os mergulhos que foram feitos, e tantos afogados. O medo de perder o ar fez com que não fossem mais fundo, mas nem entenderam que nesse oceano podem ser o que quiserem, e que ao crerem acontece, e então o ar encheria seus pulmões da forma mais violenta, como se limpasse tudo.
"Eu sei ser tanto, sei amar como ninguém mais ama. Mas isso só acontece se eu realmente confiar".
As correntes prendem o impulso esperando o primeiro ato, e o compasso da dança. Os pés querem dançar, o coração quer voar, mas não deixam que a música sequer comece. E quando compreende já terminou.

A vida é um ato descontínuo de continuidade. Dedos passando pelo rosto saudoso, procurando sentir cada célula respirar. O toque do retoque. O enfoque da sensação. E assim vivo, assim morro, assim respiro.

quarta-feira, 11 de maio de 2011



Ele arrastou-se através do tempo em busca da água que verdadeiramente pudesse saciar sua sede inexplicável. Sua anciedade perpetuava-se ao longo de sua vida como o escuro embriagando o claro. E quando menos percebeu estava dominado por coisas que outrora jamais entenderia se não acontecesse. É sempre assim, sempre achamos ser fácil, até que passamos por aquilo e entendemos a complexidade das coisas. Simplificamos para os outros, complicamos para nós.
Paradoxos escritos, gritos descritos.
E então silêncio.









E uma lágrima.




O que será que é real afinal? como sempre essa pergunta ecoa em seu mundo como se fosse o rajar de trovões malignos assinando sua sentença de não compreender qual seria a realidade que seria vivenciada afinal. Tudo é sempre tão diferente.... ele entende e desentende no mesmo patamar que deixa correr.
É uma nota perdida. Esperando sua canção preferida.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Eu nasci para renascer. Cresci para entender. Vivi para me perder. Morri para encontrar. Encontrei para aprender que além de tudo sempre existe o mais simples e o mais belo.
Nada irá substituir a beleza da simplicidade e a grandiosidade que banha sua essência.
Somos filhos da simplicidade e por isso somos tão complexos.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Eu sempre soube transformar as coisas. Outrora o que me fazia mal tornava-se dor física para então esquivar em matar em mim toda aquela culpa, hoje quero transformar em algo bom. Transformar em algo que me construa e não que me destrua, embora a dor em si me destroi. Sinto pena dos que sentem nesse aspecto, as coisas ecoam com maior intensidade. Poucos vão entender, porque poucos vão realmente sentir.
Nada está além de seus murinhos bobos, e espelhos fragmentados. Pouco se quer aprender com o próximo. Pouco quer realmente entender que não faça parte dele mesmo.

E cada vez me sinto mais só.

Poucos são os que terão coragem de tocar meu rosto e entender a profundidade que banha o abismo de minhas lágrimas.