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Yeshua

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Decodifique-me para que explique-me perante a mim mesma. Eu que sou enigma de gente, paradigma de poesia que explora além dos pensamentos. Sensação presente que desprende e compreende o que outrora jamais fora visto. São poucos os mergulhos que foram feitos, e tantos afogados. O medo de perder o ar fez com que não fossem mais fundo, mas nem entenderam que nesse oceano podem ser o que quiserem, e que ao crerem acontece, e então o ar encheria seus pulmões da forma mais violenta, como se limpasse tudo.
"Eu sei ser tanto, sei amar como ninguém mais ama. Mas isso só acontece se eu realmente confiar".
As correntes prendem o impulso esperando o primeiro ato, e o compasso da dança. Os pés querem dançar, o coração quer voar, mas não deixam que a música sequer comece. E quando compreende já terminou.

A vida é um ato descontínuo de continuidade. Dedos passando pelo rosto saudoso, procurando sentir cada célula respirar. O toque do retoque. O enfoque da sensação. E assim vivo, assim morro, assim respiro.

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