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Yeshua

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

coração de neve



não se pode correr da verdadeira realidade, os dias congelam seu peito estourando a síntese maior de seu pulsar completo.

existe ali contido em toda aquela frieza um sentimento que perpetua por toda eternidade.

pulsa e repulsa, mas a necessidade de congela-lo torna-se ainda mais evitende. para que fugir de seus pensamentos? aonde esperas que chegará assim com esse coração de neve? o Sol esta chegando, deixa-te aquecer-te e assim poder mostrar o verdadeiro poder que reside naquelas coisinhas simples que são sinceras, e que estão ai enterradas, dentro de tanto medo e tantos muros.


a sua escolha é o seu caminho, o seu caminho é o seu desejo, o seu desejo é a sua sina, a sua sina é o seu vício, o seu vício é a esperança.
Minha paixão.
Ela é tão intensa, tão verdadeira e tão cruel.
Ela me faz querer viver em prol da existência e morrer com o toque de sutilezas.
Me faz querer voar pelo ar, e me banhar nos rios de água cristalina de minha alma. E o reencontro comigo mesma se faz acontecer. Pelo acaso, pelo descaso, pelo infinito.
De tantos momentos que explodem diante de mim mesma, o caos se instala e a sensação de fadiga beija meus labios. Mas eu quero correr, quero sentir, quero viver, e morrer.... e ser.
Transparecer através do que se denota único o tamanho do sentimento que vive dentro de mim.
Só tu, musica, me faz real.

No perigo que se espreitava na floresta, Joana apenas queria de fato compreender a magnitude em ser natural. 
Em fluir feito os rios, em crescer que nem as árvores e alcançar os ceus, ser feito semente geminando na terra molhada de orvalho. Ser a chuva que beija esse solo intensamente.
Ser as folhar balançando no vento, e voar para longe, longe...
Em sua sutileza , se pegou presa desejando fazer parte de tudo aquilo.
De tanto ser natural virou natureza.