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Yeshua

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Você escolhe mudar.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Esperanças também voam e para longe de olhos tempestuosos. Minhas nuvens andam tão cheias de tantas lágrimas contidas que a tempestade caiu hoje afinal... os dedos entrelaçados escapam em meio aos raios e medos, poucos pararam para sentir a chuva ácida queimando a pele que outrora havia sido esculpida por um sorriso.
Deveras existem decisões dificeis e talves a solidão seja o caminho mais coerente para encarar a tempestade sem afestar aqueles que estão a margem do rio.
Não quero mais naufragos, além de meus sonhos, medos e anseios.
Hoje é aquele dia de sumir, de todos e de si mesmo já que o peso paira sobre olhos visivelmente cansados.
O descarte é visivel quanto aos que lhe rodeiam, poucos realmente estão ali além de fantasmas do passado e do presente, fingindo mostrarem-se uteis.
E os abraços sinceros pairam a kilometros....

existem, dias que precisamos de pessoas.... existem dias que precisamos chover de verdade e esquecer quem somos para nos encontrar desencontrando.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quando será que os caminhos vão levar para o mar? afim de que possamos afinal entender o porque de tantos períodos dificultosos? o que seria tudo isso além de um ciclo vicioso chamado vida? o que fazer para escrever tudo de forma diferente dos outros?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

[Um pingo na calçada.] e a caminhada pelo deserto tem seus proveitos e suas mortes ao caminho. Passando por mil carcaças de animais acbamos deixando carcaças de nós mesmos, algumas coisas são necessárias morrer e outras não, mas ainda sim as matamos para sermos aceitos ou enfim conseguir sobreviver a todo o calor sufocante desta caminhada. Os sapatos derreteram com o asfalto e agora na terra o cascão dos pés sujos e cansados gritam pelo descanso, mas se existir uma parada sequer o Sol pode lhe fritar e você pode morrer já que sua água tem apenas cerca de 5% e de gota em gota suas forças são renovadas de forma mínima, na esperança de poder se afogar em uma tonela de água, ou um mar de esperança real. O mais difícil desta caminhada sequer seria a falta da presença de alguém, mas creio que é a ausência. A ausência da ausência. Enquanto a caminhada árdua é realizada, visões de oasis pragmaticos vêm sido plantados, e memórias se confundem com realidades absoletas, absolutas, absoluto... luto.
Você se agarra veementemente em imagens irreais, pensando que são seguras.
Enfim a árvore. Os frutos e a água.
O cansaço é esquecido, o Sol virou Lua e a Noite com todas estrelas do mundo. Você sai correndo com toda sua força, com TODA SUA FORÇA, as lágrimas regam o solo e flores vão nascendo. -Seria tudo isso real?- O fôlego é imposto porque ele insiste em cessar, mnas você corre, você voa... e então, você tropessa e cai.
A imagem some.
Não existe nem forças para pensar, para seguir, para exalar....
de olhos fechados, com a barriga para cima você apenas espera a Morte chegar e lhe livrar de tudo já que as coisas parecem apenas ser mentira em seu deserto, em sua vida.
O sangue dos pés continuam a jorrar, já que com tanto esforço feito eles acabaram explodindo o sangue pelo chão na areia.
Tudo gira no escuro dos olhos fechados...
E já sequer sabe-se quem vai lhe matar de forma eficaz realmente, se é a fome, se é a ausência da ausência, se é a sede, se é a falta daquilo que jamais poderá se ter, se é o esgotamento do corpo, se é a canseira da alma..... apenas espera-se porque não encontra-se mais um pingo de esperança...... um pingo
outro pingo
mais um pingo
e quando menos esperamos, a chuva.