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Yeshua

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sabe quando tudo torna-se um grito?
Sua expressão, seus modos de andar, o geito como você fala e todos os seus pensamentos. Tudo explode em cada pedaço de você e sem que você
perceba acaba totalmente reflexo.
Uma verdadeira maré sobe em cima de ti afim de tentar desvendar ou quem sabe esconder os segredos de uma forma única.
E você vicia nas coisas erradas afim de apagar o vazio.[ e você só o aumenta]
O que afinal você estaria buscando na selva? Além da luz da Lua te rondando?
E então você passa a agir como um lobo faminto.
E foi assim que a Bela virou Fera.

Ela precisava. Não sabia de mais nada e nem o que exatamente era, mas precisava de algo. Um suspiro, um abraço, que seja.
Algo que a salvasse[ ou a embriagasse mais].
O vazio nos faz cair dentro do Vértice do Tempo, nos deixando deslocados, nos deixando sem entender e banhado ao terno brilhar da loucura.[ e seria
ela a mais insana].
Você tropeça em si mesmo a cada passo que dá.
Você sangra com cada golpe.
Você morre com cada ferida.
Você então renasce.

domingo, 16 de outubro de 2011

Somos aquilo que menos entendemos por conta da mutação tremenda. Feito a Terra e seus terremotos

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

não seremos nada quando formos tudo. pois no final em meio ao caos é no fim do início que nada acontece e enfim tudo faz sentido.
Procurar sentido no fundo não passa apenas de respostas para nada em meio ao tudo que nos rodeia.
Informações demais, informações de menos.
Nos perdemos aonde mais nos preparamos.
E nos reencontramos aonde menos esperamos.
Pois é no buraco da fechadura que as vezes o quadro se torna mais interessante e temos a curiosidade de enfim abrir a porta para compreender.
Eu queria o que nunca quis e ontem quis o que outrora havia quisto.

Aonde afinal vivem os monstros senão dentro de nossa própria cabeça? Nos podamos antes mesmo que o mundo nos condene, por ouvir a ditadura cruel e caimos em cima dos nossos sonhos. Nos julgamos antes que qualquer outro o faça para evitar a dor e assim acabamos prolongando-a de uma forma totalmente oblíqua.
De forma dissimulada as palavras do tempo entopem o cérebro de imagens irreais, fazendo com que não saibamos o real sentindo em se sentir em casa.
Tantas buscas em meio a tantas perdas. No fundo o fundo é de plástico e as flores de plástico nada são do que uma vontade árdua em poder existir de alguma forma.
Aonde vidas se tornam formas e formas se tornam um momento da vida.
Reciclamos o que somos em nome do pecado original da maça estragada. O mundo nos vende mil frutos em meio ao fast-food voraz do capitalismo e comemos porque temos fome. Nascemos com fome e no final a terra é que nos come.

Tudo em tão pouco. E com a poluição visual você entra em um extase sem começo, sem meio e sem fim. Você quer se tornar a imagem que se vende, vendendo a si mesmo, abdicando do que realmente significa ser. Você tem medo. Medo das risadas, medo dos dedos que apontam, medo de mostrar que chora.

Mundo de plástico. Engrenagens falsas. O avanço do desavanço.

No fundo tudo torna-se cada vez mais estático, e essa prisão só nos impede de voar. E isso é tudo. E isso vale por tudo.


E isso não significa nada.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011