25/11/20
Na selva ou na relva, as discrepancias vão emancipando conforme a evolução vai atenuando a saliva dos que ousam ser quem são apenas pela simplicidade que reside dentro de si. Os complexos perplexos de um cerebro que são dois, afinal os dois lados são como o pulmão em nosso corpo,nossos braços e pernas, mas que estão situado em uma mesma cabeça, em um mesmo corpo, em uma mesma casa, em uma mesma cidade, uma mesma Terra.
Porque seguir a lógica ilógica dos que sequer sabem quem somos de fato? uma vez que números não revelam o que verdadeiramente deveriam, e quando enchergam sua notoriedade é apenas para conquistar bens e não corações ou vidas que estão na escuridão. Então qual o sentido de não ter sentido sentido? Se o sentido faz todo sentido na lógica do sentido jamais sentido porém que hoje mais do que nunca é sentido, isso faz sentido?
[ a ousadia espreita a fechadura de Alice e segue em frente para encontrar a Morte e a Delírio no chá da tarde com o Chapeleiro que agora é steampunk e nunca esteve tão são como o Curinga de um certo escritor que ganhou meu coração na infância quando descobri que deveria ser criança pra sempre, pois aí reside a arte em ser filósofo.
Hoje em minha pele exalta a magnitude de um Sol e uma Lua, e estrelas, e uma galáxia toda de sensações em querer apenas espalhar essa energia para quem quiser sentir, pois nada jamais deve ser imposto e sim composto em um posto sem rosto dissecando sentimentos que outrora estavam presentes porém que não poderiam se mostrar tão potentes por ter se comparado demais com o que lhe foi mostrado desde sua infância na televisão virtual. Porque outrora reclamavamos de uma televisão que não tinha uma programação, e hoje o computador nada mais é do que uma televisão com teclado aonde a programação é feita por todos nós. Os tempos mudam, os vícios não, afinal programas de fofoca sempre deram muito ibope, imagine agora que a internet faz isso de graça e as pessoas colocam a corda no pescoço apenas por serem humanas e errarem, e seus erros estão registrados. Então é simples apontar os erros enquanto não nos olhamos como humanos, demasiadamente humanos e os anos vão nos dissecando ao passo que vão nos inserindo camadas de uma cebola cada vez mais plástica, porem esquecemos que o plástico derrete no fogo, a pele... bem ... já vimos uma certa figura que nasce do fogo, outra que renasceu do fogo em meio a morte do seu amado, outra que colocou fogo em tudo. E era a mesma pessoa, de uma série, de um computador, de uma mente que mente para a mente e consequentemente se extende ao passo de que o inverno realmente chegou e já passou, e nós ainda estamos discutindo sobre quem sai ou não de casa, ou quem lava ou não a louça, ou que seu irmão te bateu, ou que você quria comer bala mas engorda, ou que você só queria o colo da sua mãe, ou que você queria ser inteligente que nem sua irmã, ou que você só queria no final de tudo isso apenas ser um ser.
Ser[ena]