05/03/21
Sob a colcha de retalhos dos cosmos as vertentes vão conduzindo a música através das correntes de ar que delicadamente nos mostram a veracidade em sonhar o que sonhamos de todo nosso coração. A Pul-sa-AÇÃO nos mostra nossa respiração declinando através do vácuo de nós mesmos e saindo para preencher um mundo com pedaços do que somos, afinal o Todo está em nós e nós somos o Todo de tudo que se foi, é e será, pois o agora é o que realmente existe e persiste na autenticidade de ser o que se é de uma forma tão delicada que as sutilezas as vezes podem parecer exagero, mas nada tão único como as peculiaridades que os céus nos revelam todos os dias em sua magnânima maestria em fazer nascer em nós a ância de voar através dos tempos para sermos eternos em nossa sincronicidade.
Meu coração pulsa e repulsa um tempo que é eterno pois em meu âmago se torna o que sou a cada segundo que encontro-me de verdade, e não é no espelho que a resposta estava e sim quando fecho os olhos e vejo o que existe de fato aqui dentro, e não era escuridão. E sim uma simbiose de cores que pulsavam em círculo, como um arco-íris rosa, amarelo, laranja, abrindo e fechando os ciclos em mim para compreender que no fim nada precisa ser compreendido de fato, apenas sentido e vivido pela autenticidade de estar aqui para estar de fato e não apenas por dizer que estou, afinal de vale nada viver 100 anos se não se viveu de fato, apenas passou ansiando pelo futuro quando o presente é o que temos de mais real, pois podemos criar repetidamente aquilo que pode enfim salvar o que estão tentando encobertar. A Natureza precisa de nós. Ouça sua voz.
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