24/11/20
Se recriar é um desafio, ainda mais quando suas sínteses proteicas se tornam dispersas em uma magnitude tão inversa do verso que se mostra real ao passo que se perde em suas consoantes. O cume que embriaga as paredes ali riscadas de giz, pelos dias que foi feliz através de um triz de emoção. E explodiu mil vezes e se viu recolher com os temores de dias perplexos. Embora ir embora é uma plena consistência no tempo, a permanência daquilo que se faz verdadeiro se perpetua pela artéria aorta, fazendo viver cada célula de um corpo sutil na calada da noite.
E calada se fala, pelo corpo do silêncio refletido no copo de vidro que outrora havia lhe cortado.
Agora é apenas uma concepção de momentos eternos, afinal a ilusão é apenas uma perpectiva distinta do que não sabemos, como assistir a previsão do tempo e acreditar que vai fazer Sol daqui a 4 dias sendo que o Sol sempre se faz, mesmo que escondido atrás das nuvens.
Como compreender o que é manipulado em meio a tantas vertentes que nos apontam?
Como compreender o que de fato seguir já que até mesmo o que acreditamos as vezes cai por terra?
Ainda sim decifrar o enígma da esfinge é uma verdadeira motivação pelo desafio em se estar vivo a cada dia mostrando o ´pulsar eterno de memórias que se recriam.
Ali VAMOS brilhar, nas retas paralelas que se cruzam e te tornam apenas um caminho pelo universo o qual outrora jamais ninguém nunca soube de fato como chegar.
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