11/10/20
Apenas somos o que outrora não fomos. E embora eu tenha dito essa frase mais de mil vezes em diversos textos, ela sempre fará sentido de uma forma atemporal através do vórtice das idéias desmembradas por mil vezes ser quebrada.
Tantas vezes patinamos no gelo afim de encontrar o universo de coisas lindas, porém o buraco nos prova que o frio nos paralisa de uma forma horrível, como mil agulhas em nossa pele e ainda sim precisamos nos movimentar senão tudo vai sempre nos afogar cada vez mais. E no final esse lago somos nós mesmos, e o frio são nossos medos.
E embora enfrentemos todos eles chega uma hora em que existe um limiar entre o que conseguimos aguentar sozinhos e o que precisamos de ajuda para seguir em frente. Ninguém é sempre forte e as vezes por trás do sorriso do palhaço existem mil questionamentos a respeito da vida e o porque as pessoas não perguntam o nome dos mendigos que eles dissecam na faculdade de medicina.
Viramos números. De mortos.
Viramos estatísticas. viramos comércio... Viramos o que nunca deveríamos ser, tudo menos nós mesmos.
E quando me olho no espelho e vejo quem eu sempre fui e tudo que sempre vi, apenas choro. Por ser música. Por ser poesia. Por ser arte. Um rabisco no caderno de Da Vince que ninguém nunca compreendeu.
Um suspiro no relento de alguém nunca viveu.
O ar rarefeito através da armadura de Camus, afim de entoar toda sua maestria em seu golpe.
Um soco, um murro, um pedido.
E eu só queria ficar em paz.
Paz mente, a paz novamente e eu minto a paz para que ela se torne realidade hoje.
Hoje eu posso mentir pra mim mesma pra continuar minha jornada. preciso fingir que tenho forças. Porque se não o fizer não vou conseguir. Preciso mentir, me perdoem. Preciso mentir que sou forte, que sou sorridente, que aguento tudo, que eu não choro, que eu não sou sensível e que tudo vai ficar bem de alguma forma.
A pia esta ficando vazia de louça. No final quase tudo foi lavado.
Tantas vezes patinamos no gelo afim de encontrar o universo de coisas lindas, porém o buraco nos prova que o frio nos paralisa de uma forma horrível, como mil agulhas em nossa pele e ainda sim precisamos nos movimentar senão tudo vai sempre nos afogar cada vez mais. E no final esse lago somos nós mesmos, e o frio são nossos medos.
E embora enfrentemos todos eles chega uma hora em que existe um limiar entre o que conseguimos aguentar sozinhos e o que precisamos de ajuda para seguir em frente. Ninguém é sempre forte e as vezes por trás do sorriso do palhaço existem mil questionamentos a respeito da vida e o porque as pessoas não perguntam o nome dos mendigos que eles dissecam na faculdade de medicina.
Viramos números. De mortos.
Viramos estatísticas. viramos comércio... Viramos o que nunca deveríamos ser, tudo menos nós mesmos.
E quando me olho no espelho e vejo quem eu sempre fui e tudo que sempre vi, apenas choro. Por ser música. Por ser poesia. Por ser arte. Um rabisco no caderno de Da Vince que ninguém nunca compreendeu.
Um suspiro no relento de alguém nunca viveu.
O ar rarefeito através da armadura de Camus, afim de entoar toda sua maestria em seu golpe.
Um soco, um murro, um pedido.
E eu só queria ficar em paz.
Paz mente, a paz novamente e eu minto a paz para que ela se torne realidade hoje.
Hoje eu posso mentir pra mim mesma pra continuar minha jornada. preciso fingir que tenho forças. Porque se não o fizer não vou conseguir. Preciso mentir, me perdoem. Preciso mentir que sou forte, que sou sorridente, que aguento tudo, que eu não choro, que eu não sou sensível e que tudo vai ficar bem de alguma forma.
A pia esta ficando vazia de louça. No final quase tudo foi lavado.
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