22/01/21
Formidável são as peculiaridades singelas que o desembaraçar das notas de um piano pode sugerir ao nosso âmago, no apanhado de música composta pelo silêncio do barulho e o barulho do silêncio, dançando de uma forma tão magistral, elevando nossa pauta para algo totalmente fluído, apenas por confiar em que confiamos, por compreendermos a singeleza das coisas que a vida pode nos mostrar. Os acordes as vezes são tão tristes, e como conseguimos definir algo palpável sendo que a música teoricamente não existe a olho nu? E como pode você questionar a existência do ar se você o sente em suas células? Pois por mais que todas as trocas de ar aconteçam no pulmão em sua maioria, absorvemos em nossa pele que é nosso maior orgão, e que toca todas as melodias do vento, quando nos embala em sua imensurável majestade, nos mostrando tantas coisas belas pela insustentavel leveza de seu ser. É como se pudéssemos de fato voar pelo inimaginável, e nossa mente se liberta do que tinha medo, pois este também fora inventado por fatores externos o qual sequer faziam tanto sentido. Hoje apenas sou música, como sempre fui outrora, mas fluo pelo perpetuo tempo da inexistência para me explodir como big bang adiante e me redimir de todos os equívocos justamente por compreender que tudo tem que ser como é, sempre sendo maior no menor, e compreendendo que todos os dias é uma oportunidade de fazer Sol enquanto você DÓmina suas RÉdeas e Mingua para Fazer SOLitude em LÁgrimas e SInfonia DÓceis e Doces. Assim vamos nos tornando infinito, no silêncio daqueles que não falam, mas choram suas essências na amplitude em ser o que ser é sem temer.
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