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Yeshua

sexta-feira, 9 de abril de 2021

 08/10/20

Sobre o escarnio e o escarro as armaduras vão se deteriorando aos passos que o valor vai esvaecendo nas palavras cheias de cacos de vidro, o qual penetram sua pele de uma forma não voraz que não existe vazão para a dor. É necessário enfrentar de frente.
E os mil olhos que olham esses olhos de universo, enquanto a verdade que não é absoluta apenas sai, sem remorso, apenas em nome do que se é real para si mesmo. Não existia limites, o vômito em forma de palavras dissipava pelo ar enquanto ela o olhava absorvendo toda sua dor.
E ressurgindo a cada segundo ela ia se recompondo a cada soco no estômago, afinal este era feito de borboletas e elas são suas protetoras reais. As quatro borboletas do apocalipse batendo asas para os quarto cantos do mundo para que faça o furacão e leve embora toda essa confusão que paira no ar fazendo os meninos ficarem mais perdidos.
Hoje é ano novo de novo. Hoje o passado foi abdicado com a ultima fração que determina os momentos mais mágicos. Ela apenas é, assim como ele, assim como eles todos e nós mesmos. Somos todos e não somos ninguém, e ao passo que compreendemos vamos nos dissipando em uma indefinição tão árdua, afim de nos reencontrar e nos recompor, mas de uma forma totalmente diferente. Afinal a vida esta nos dando uma nova chance. Não precisa ser obvia como sempre soubemos a vida toda, mas pode ser a nossa forma, com a nossa voz, com a nossa luz iluminando os dias mais leves por aprendermos a sermos gratos por absolutamente tudo que temos até mesmo o ar que respiramos e as dificuldades que enfrentamos.
Assim vamos nos fortalecendo e descobrindo novas fraquezas para nos fortalecer adiante, mas acima de tudo sendo mais do que humanos, sendo natureza.
E quanto a mim? sempre serei a música que ressoa em seus ouvidos afim de trazes um pouco de magia aos dias cinzas. 




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