15/11/20
Somos anjos. Sem sexo, sem cor, sem medo de ser o que se é. É incompreensível de fato pois os fatos não são fatores que se impõem de fato. As estrelas exalam sua magnitude através de nossos olhos castanhos que esvaecem no universo afim de entoar mais uma vez a canção de ninar dos justos. E justiça é algo que sequer sabemos ao certo o que se é pois cada um traça seu parâmetro, porém nada mais justo do que amar a natureza. Oh Sol! - e você me fez parar com seu brilho magnânimo através das nebulosas que embargaram meu coração e me deixaram no limbo de meus pensamentos.-
E a vida? ela é feita para ser vivida da forma mais bonita.
E as dores? para enfrentarmos e compreendermos o sabor do adocicado com mais ênfase e valor.
E o amor? Ele é a engrenagem de tudo que nos move, pois por ele podemos até mesmo enfrentar o mundo apenas para ver as pessoas que são importantes pra gente sorrir.
Então você se olha mais uma vez no espelho e compreende, que tudo começa naquele sorriso que ali se sobressalta. E salta como um vagalume na escuridão de um mar no escuro. Eles caem do céu como neve e encantam cada vez mais tudo que vivemos apenas por existirem.
Podemos ser o que quisermos ser e somos o que escolhemos no final, seja por comparação ou por ação.
Prefiro ser poesia que ecoa através do vento. Prefiro ser o silêncio que embriaga suas noites com magia e esperança. Prefiro ser o porto seguro que você confia e compreende que através da minha liberdade eu te liberto e assim quero ser livre contigo como crianças em uma tarde de verão brincando com a mangueira e inventando mil brincadeiras. Eu sou o que ninguém nunca foi assim como vocês são.
O paraíso é aqui. Eu des-cobri. E cobri de novo meu colibri porque o brilho pode ofuscar com tamanha intensidade e nem todos querem de fato enxergar por doer demais. É como dizem, o inferno são os outros.
Os anjos não tem muitas coisas que os humanos tem, mas eles tem asas para ir para longe em prol do que acreditam apenas por compreenderem que podem viver em nome do amor incondicional .
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