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Yeshua

terça-feira, 27 de abril de 2010

aonde estão minhas borboletas? aonde estão meus sonhos? outrora seus gritos eram tão intensos que poderia eu me alegrar somente de saber que eles existem, mas todos se perderam, todos se quebraram e encontro-me caida diante de meus próprios méritos, sem entender o porque de tantas coisas estranhas em tão pouco tempo.
é como se nada mais houvesse importância real, e os dedos já estivessem cansados de gritar para o muro com seu sangue voraz. e tudo perde o brilho. e tudo perde a síntese.
o que fazer para parar de sentir-se tão morta, ou parar de desejar isso?
já nao sei aonde meus pés pisam, os olhos enchados de lagrimas seguem impedindo-me de enchergar o caminho. apenas sigo andando como se fosse um zumbi, e sem a luz[ porque meu coração já não sabe mais brilhar como antes...]

quinta-feira, 22 de abril de 2010

tudo anda tão estranho... as forças que outrora me impulsionavam a seguir em frente parecem ter exaurido com tamanha precisão que sequer sei exatamente aonde minha face se perdeu. Por mais que tantas vezes o medo tenha me dominado, hoje ele não domina, apenas não consigo levantar por tantas coisas que me impulsionam pra baixo[ meus joelhos doem tanto que a força já não está mais presente em suas entranhas... somente o cansaço inacabado.]
quem vê pensa que não é nada, apenas ri e acha que é conforto... mas nao compreendem... jamais compreendem

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Tudo o que queria era apenas mergulhar fundo e poder limpar de dentro da alma os pensamentos que me pesam, litros e litros de agonia que espalharam-se de forma tão voraz e potente por dentro do meu corpo. Dedos que estão totalmente perdidos ao toque que outrora era essencial, no final pouco foi mantido do original.[ e os olhos seguram... mas no fundo essa cascata que os acompanha é o rio do coração].
Nas entranhas liquidas escorre a esperança, sempre... embora os dias tenham estado tão escuros que sequer consigo encherga-la como outrora... e então o coração pesa e com ele as palavras. tudo perde-se em um lapso curto de tempo, sem compreender exatamente o que fazer para poder libertar-se de tanto peso. e as asas não conseguem sequer levantar. eu não consigo sair do chão.... não consigo....
eu só sei que quando tudo parece estar melhorando, vem algo que leva embora toda aquela felicidade e te mostra que tudo é passageiro... no fundo você esta sozinha.... e não existe nada, absolutamente nada que possa fazer por isso...... acorde!!!!!!!! acorde.......... suas lagrimas jamais serão sentidas verdadeiramente e suas feridas jamais conseguirão ser curadas em síntese....

quinta-feira, 8 de abril de 2010

.tantas pessoas, tantas perguntas, tanos receios, tantas histórias [ e o ralo sempre acaba se entopindo de tosses e neuras]. e ela floresce a cada dia que se passa, tentando redecobrir a magnitude das coisas lindas de alguma forma, assim podendo, quem sabe, tornar-se cada vez mais ela. entre tanta linhas e vícios existe o exaurir das coisas ruins e um abraço quente com um copo de leite para aquecer do frio. tempos de memória, tempos que respeito, tempos de carência suprema.
tudo que eu mais queria era um colo e muito mas muito carinho mesmo

terça-feira, 6 de abril de 2010

Os ventos sempre acabam nos levando para caminhos os quais jamais imaginariamos entender. os dias estão esfriando, mas quem sabe meu coração finalmente pode estar se aquecendo de certa forma. ontem me senti tão bem... como a tempos não me sentia.

sexta-feira, 2 de abril de 2010


. Olhos ja cansados mais uma vez pela insônia que acaba a acampar ali adiante. e dentro de tamanha loucura madrugada a dentro, as memorias, as histórias, a verdades, as mentiras, e os pensamentos fluindo como se fosse um vulcão explodindo adiante, e de repente o voo.
Sentindo desde os pés trêmulos até a ponta dos dedos flutuando dentre tanto caos que tenho vivido, e enfim uma sensação plena de liberdade, que seja por um dia, que seja por uma noite, que seja por um segundo. o tempo não para [e os pensamentos continuam a jorrar e sujar de sangue o chão do meu quarto mais uma vez].
voar.... ser mais uma vez aquela que um dia fui. agarro-me nas nuvens mais cheias e assim acabo moldando mais sonhos meus.
a nuvem segue, chove, molha o jardim e planta novas sementes de esperança. seria possível eu ser um dia realmente feliz?
poder me aceitar totalmente?
poder ser sem limites?
poder confiar sem temer o julgamento?
fechar os olhos e deixar-me guiar sem prever o abandono?
hoje fecho meus olhos mais uma vez.... na esperança de sentir-me livre de mim