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Yeshua

sexta-feira, 9 de abril de 2021

 28/06/20


Nas entranhas de ondas estranhas, o escapismo se esvaece em memórias posteriores. Os enigmas vão se formando feito as galáxias de rabiscos de um dia almejado. Somos o suspiro, a emoção e a intenção que se entrelaça com os sonhos do porvir. E os anseios vão entoando a essência das melodias mais metafísicas, desmembrando os fósseis dos machucados ao procurar o jardim secreto. Sempre amamos os segredos, e ao mesmo tempo quando não nos é contado sempre nos sentimos excluídos.
Porque existe a necessidade de se saber a respeito de tudo?
A poeira estrelas que sai dos olhos amanteigados expoe a potência máxima da existência humana e esvaece no tempo e espaço, buscando o beijo de um bem-te-vi que dança ao amanhecer sorrindo com suas asas.
Embora os códigos sejam expostos e a veracidade na essência é despida com a pele nua e macia, hoje mais do que nunca, me banho de forma insípida na amargura e me recomponho na gloriosa maneira de viver pelo que acredito todo momento. Não existe escapismo ou receio, já que a dor moldou a verdade de alguma forma e descobriu meus véus para a vivência desde os primórdios.
A paixão pela vida é algo real e cada dia mais intenso, e o respeito pela morte se torna cada vez mais evidente, além do distanciamento de querer abraça-la. E isso é um alívio tão grandioso já que por anos fora uma princesa presa em um calabouço em seu castelo, sonhando em correr em seus próprios jardins. Na caverna de platão se perdeu para no jardim do deus terreno criar vida com suas lágrimas.
O intuito é sempre a intensidade. Fica quem quer, foca quem quer, vive quem puder.
E quanto a mim? Sou menina pra sempre. Brincando e sorrindo, aprendendo com a dor como todos os dias desde que nasci chorando de emoção por me encantar com um mundo tão bonito fora da minha caverna



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