O amor cura absolutamente tudo!

 25/02/21

Nas entranhas do que chamamos de alma dissolve-se o que se é emancipando pelo universo e trazendo através do verso o que nunca se foi de fato por ter se desmembrado para se recompor através da matéria. A artéria vai bombeando o sangue para o corpo que já não quer ser mais constante e deseja se tornar o que outrora fora, universo. De poesia, de sintonia, de sensações e amor.

Vamos nos descobrindo ao passo que muitos vão encobrindo o que realmente tem valor por receio do que nem se sabe o que vai ver de fato, por conta das falsas probabilidades que o mundo demonstra de uma maneira tão maneira que no final se acha ser ideia sua a falsa liberdade, sendo que no fundo quando existe a reciprocidade a liberdade já é intrínseca. Não se pode prender uma borboleta mas pode-se voar com ela, olhando delicadamente para suas asas azuis turquesa misturando com o preto, dando uma singela harmonia de cores e sabores além de toda história que ela viu acontecer enquanto conhecia o mundo. Mas o que é mundo de fato senão aquilo que vivemos ao lado de quem nos quer bem de fato? Em um quadrado você pode viver mil anos se a entrega for verdadeira, bem como na rua pode viver mil amores, mil sabores, mil olhares, sem entender que no final das contas dissipou-se tanto que não soube encontrar verdadeiro diamante bruto. As escolhas foram entregues ao tempo e a esperança ainda reside no peito dando aquele acorde tão bonito... tão bonito... que te inspira para sempre ser a melhor versão de si mesmo para seu espelho, que é o de fato é real- embora sua realidade seja questionável afinal de contas ele apenas reverbera algo que vemos, e nem sempre vemos o que realmente somos. Pois o que fazemos em vida ecoa pela eternidade, bem como os abraços apertados, os beijos roubados, os sorrisos ocultos da plateia e toda inteligência que foi trocada em prol de uma evolução conjunta que fora escondida por vergonha de encarar e medo do que vão de fato pensar.

No fundo se pensa demais, se vive de menos. E o tempo passa, ele é rápido, mas só quem vive de fato sabe e as histórias vão ficando bem como um passo que não se sabia a anos atrás, mas uma vertente que seguiu pela vida.

De nada adianta ser para o mundo se para si não se é. Todos encaram suas histórias e analogias de acordo com o que estão dispostos a enfrentar.

Não tem como prever o final ou começo de algo, pois nem o Sol sabemos se vai se pôr todos os dias aos nossos olhos, mas ele sempre estará lá enquanto nossos olhos estiverem abertos, pois eles são os que mais brilham nessa devastação de escuridão que muitos amam entoar. Assim como não pode-se prever o que aconteceu, embora soubesse pois fora avisado.

A luz é a coisa mais linda que podemos ser, e seja como for, seremos porque fomos, seremos porque somos e sempre seremos, mesmo que seja para um livro ou um conto secreto contado por gerações do que significa o real valor das coisas e até que ponto lutar faz o mundo florescer pela significância do que se é.

A chuva aplaude a coragem, o coração arde a arte de escolher a liberdade em prol do que verdadeiramente se ama, porque não merecemos mais sofrer.

Todos merecem viver as peculiaridades da vida de uma forma bonita, singela e ampla.

Que seja pela natureza... natureza de ser quem somos, de ver o que vemos e te polinizar as flores no jardim, bem como fazer os zumbis dançarem ao passo de nossas músicas, na esperança de viverem o que não lhes fora ensinado.

Não existem regras, elas são mentira.

Não existem condenações, elas estão em nossas cabeças.

Não existem amarras, nós que nos amarramos.

Só existe o que existe, feche os olhos e pense na sua memória mais bonita. A resposta reside naquela que te fez sorrir, mas te fez chorar sem saber porque.

( e no fundo o corpo sabe, pois é aquela sensação de querer eternizar o momento e viver ali pra sempre, de querer tanto que nem mesmo o cérebro acompanha de tão profundo, pois poucos mergulham tão fundo, poucos vêem o mundo de verdade através da sincronicidade que nunca fora descrita nem no poema mais lido).

16Manoel Alves Do Amaral Filho, Chárlott Kält e outras 14 pessoas

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