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Yeshua

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Estou eu sentada em minha sala de aula, esperando que inicie-se. na tela do meu lep top vejo o reflexo de uma nova face, já que por conta de minha sala ser bem iluminada acaba refletindo minha própria imagem.
De um lado do prédio posso ver na janela o sol, do outro lado o céu nublado, com cor de tempestade. Acho que na verdade me encontro assim, nesse tal equilibrio especialmente estranho . Aquela chuva que encontra-se sim dentro de mim e aquele sol árduo e totalmente reconfortante. Ultimamente tenho lido muito o que tem de fato me ajudado demais. Hoje li um trecho de um livro no ônibus que dizia sobre sonhos e monstros. e é bem o que eu vivi minha vida toda, por causa de uma decepção no passado eu sempre me cobrei demais o que me impossibilitava de viver em essência, não fazendo com que eu visse meu verdadeiro valor e assim acabei me afogando em tamanha sinfonia desesperadora que muitas vezes acreditei jamais ter volta.
"Um paciente culto me disse certa vez que era capaz de enfrentar um cachorro bravo, mas morria de medo das borboletas. Quais são os riscos reais que uma borboleta produz?
Nenhum, a não ser encantar os olhos com sua beleza. O conflito desse paciente não são os perigos reais exteriores, mas os perigos imaginários. Seu drama não é gerado pela borboleta, mas pela borboleta psicológica registrada de maneira distorcida nos solos da sua memória.
Sua mãe lhe disse na infância que, se tocasse numa borboleta com as mãos e as colocasse nos olhos, ficaria cego. Quando o menino tocou a borboleta, sua mãe gritou. O grito de alerta cruzou com a imagem da borboleta. Ambos os estímulos foram registrados no mesmo lócus do inconsciente, na mesma janela da memória. A belíssima e inofensiva borboleta tornou-se um monstro.
Durante toda a infância, quando esse paciente enxergava uma imagem de uma borboleta bailando graciosamente no ar, ele detonava o gatilho psiquico que abria em milésimos de segundos a janela da memória em que a imagem doentia estava registrada. A borboleta, imaginária era libertada do seu inconsciente, assaltava-çhe a emoção e roubava-lhe a tranquilidade"

é incrível como muitas vezes acabamos por deixar determinadas coisas nos levarem sem que reparemos, que nem quando eu estava totalmente doente, tanto com a minha bulimia quanto minha cabeça que me condenava e me fazia sentir pior, por mais que falassem que eu era linda não conseguia entender porque eu tinha uma imagem monstruosa sobre mim em meu inconsciente por conta de traumas de infância e por conta dos anos que passei sozinha esperando, achando que a felicidade jamais faria parte do meu dia a dia. Subestimamos demais as pessoas, mas nosso pior crime sempre acaba sendo contra nós mesmos. é o que eu sempre falei, nós é quem conhecemos nossos defeitos, e nossos maiores monstros e isso acaba fazendo com que nos voltemos contra nós mesmos por questão de conhecer mesmo em síntese o que significamos. Nos machucamos demais sem nos darmos chance de defesa. A verdade é que precisavamos entender como na verdade a vida é linda e temos um verdadeiro dom simplesmente por estamos aqui vivos e podermos ter a capacidade de pensar, chorar, correr, sorrir e todas as ações.;)
esses dias fui em um hospital com crianças de sindrome de down, e fiquei realmente pensando nisso tudo, muitas vezes esquecemos que somos perfeitos e achamos imperfeições demais aonde não existe, para termos algum problema a resolver. Acho que esse é o fato, sempre queremos resolver alguma coisa.Temnho visto isso em meu pai, acho que a ociosidade e a falta de trsabalho o deixa pior por que ele não tem o que resolver então as vezes acaba discutindo com meu irmão para ter alguma coisa, e o mesmo meu irmão.
Nada é tão complexo assim, mas ao mesmo tempo tem todo complexo do mundo.
E eu tenho estado tão feliz por enchergar tantas coisas desse modo=)

Tenho quisto demais correr na chuva, demais demais mesmo, sinto cada vez mais a necessidade de estar viva e ainda mais a necessidade de sonhar cada dia mais;)

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