.

Yeshua

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Meu encanto prossegue aonde jaz meu canto. E em meu mundo todo ecoa o grito de uma liberdade adjacente.O pulo significa morte. Mas no fundo eu sabia que de certa forma era preciso pular para encara-la.
 Muitas vezes não sabemos que frequência as coisas estão, apenas sabemos que elas estão. As oportunidades são pássaros raros que voam rápido para buscar mais pedaços para seus ninhos. E como um pássaro eu resolvi voar.
Pulei. Morri. Voei. Vi.

E então novamente compreendi a magnitude das escolher. Entre os dedos calados um grito perpetua pela margem de um rio solto de emoções. Hoje sou e nada calará meu grito mediante a isso.
Meu inverno é meu pensamento, e o mar minhas emoções. O calor do Deserto havia me cegado mais uma vez e mil miragens fiz de mim nas areias, afim de me moldar de uma forma que me confortasse mais. Menina de areia. Mulher que brinca. Mulher que vira menina e menina que vira mulher. E enfim os papeis tinham se trocado e eu sequer havia me dado conta.  E quando dei por mim eu havia virado quase tudo aquilo que eu mais odiava.

No salto ela morreu, mas Ela voou.
E eu estava em casa novamente.
Deitei-me sob o céu estrelado. E o sopro do vento - este que sempre me trouxe tanta vida- me saudava com um sorriso lindo, embriagando-me mais uma vez e percorrendo cada pedaço de meu corpo.

No final Ela que sou eu e eu que sou Ela nos encontramos novamente enquanto ela, a menina, voltou a se tornar apenas um rastro de areia da janela passada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário