Insônia forçadamente humana é descrita em pintura rupestre. Desde os primórdios a luta contra o sono tem frequentado minha vivência de forma profunda, cruel e desajeitada. É de noite, de noite que chove o melhor de mim despido em linhas avulsas de dedos cruelmente desalinhados conforme cada pedacinho é exalado.
É através da ausência e excesso de sono que o melhor de mim é ativado, e este é o lado da arte, a essência mais doce e suprema. Como se beber da ausência de dormir embriagasse minhas entranhas de vontades supre-reais embora mais cansada eu vá ficando.
Sou assim, o oposto daquilo que todos projetaram intelectualmente e a antítese da palabola de uma vida terrena.Aqui me despi em palavras e aqui perpetuo cantando meus versos como se fossem o vômito de borboletas [ e essas borboletas são as palavras].
Não existe volta nem correção, e foi-se. E se é.
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ResponderExcluirEstou tonto, juro!
Talvez tonto não fosse a palavra certa,
mas embriagado talvez, também, não fosse.
De qualquer forma saí trocando as pernas
e no giro dos meus pensamentos concluí
que isso é literatura pura, da boa. É
como são as bebidas destiladas que
derrubam, mas ensinam...
silvioafonso.
Encantado com o que leu aqui.
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Deh, saudades de ti...
ResponderExcluiradoro ler teu blog, pq assim, fico sabendo sobre vc quando não estamos perto.
(L)