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Yeshua

quarta-feira, 16 de setembro de 2009


depois que o sol se põe a magia da noite acaba nos embriagando por ser o que é, mas ao mesmo tempo o frio acaba aumentando. não significa que você esta sozinho, mas o medo passa a bater em ti lhe questionando se está realmente seguindo pelo lado certo[ e no final o que seria certo ou errado? nem eu mesma sei já que quando ousei dizer que sabia cairam por terra meus sonhos e espectativas e assim tive que refazer meu castelo pedra por pedra]. Mas o fato é que palavras são ditas de um lado e palavras são ditas de outro, e se no fundo eu estiver sendo enganada? ao mesmo tempo eu sinto que não estou, mas a verdade é que tenho medo do que sinto... outrora eu sentia e ainda sim o que eu sentia não aconteceu, e porque raios aconteceria agora?
As pessoas não são como dizem, e muitas vezes mesmo depois de anos descobrimos que nada é como imaginamos, embora tanto tenha sido construido. eu sempre acreditei em tantas coisas e ainda sim eu não sei. Hoje acordei meio melancolica.

Não chove hoje lá fora, o tempo esta agradável. o vento delicadamente brinca com meus cabelos e faz minha saia rodopiar, dando ritmia a meus passos enquanto vou seguindo meu rumo rotineiro, mas aqui dentro garoa. Delicadamente a chuva vem molhando o jardim enorme de meu peito, dando-me essa sensação de que algo não está tão claro como outrora. embora a paixão pela chuva seja de fato algo visível, hoje se pudesse não sairia de casa, lá ficaria até a chuva passar, até acalmar esse peito, me sentir segura. até, quem sabe, poder encontrar novamente um abraço , aquele abraço, e saber o que esta acontecendo afinal.
por não conhecer que as duvidas surgem, já que quando existe o conhecimento ainda sim desembarga o desconhecimento.

Hoje, sinceramente, não sei. acho que é um dia de vazio cheio de vazio.

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