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Yeshua

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

São nos pequenos flocos de flores que fora conduzido aos ventos o dom de poder escolher ser livre e fluir para o lado que desejar.[ desejos mais uma vez... desejos.] A escolha é um dom embora seja a assinatura de uma sentença o qual muitas vezes pode não haver mais volta. Os passos descalços beijam o chão de forma tão voraz como se fizessem amor a cada toque.
Tudo afim de poder encontrar um pedaço de sensação sua nas gotas de chuva. Um respiro de toque seu ao deitar encolhida em minha cama esperando seus braços envolver-me com todo carinho e respeito...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

.O tempo nos molda. O tempo nos muda. O tempo nos [in]munda.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Eu sou como o vento. Que embriaga o pensamento e faz flutuar. Que passa, deixa sua pequena marca mas sempre acaba exaurindo com as sensações. Avassaladora e sutil. A coisa aliviadora e a que todos sentem falta no final das contas por poderem respirar através de mim. Pequena máquina de sonhos que por um impulso expele o melhor sem nada em troca, apenas por ser vento e vendar seus pensamentos.
Não adianta gritar, ninguém te ouve. E nada é ouvido além dos ecos de seu desespero em finalmente sentir-se segura...


eu preciso de tanta coisa....

mas o silêncio me consome junto do medo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Existem pedaços de coisas que simplesmente grudam na gente. Um pedaço de suor, um pedaço de abraço, um pedaço de sorriso, um pedaço de desespero, um pedaço de liberdade, um pedaço de essência, um pedaço de entrega. Mas os pedaços constituem o inteiro que assim por dizer retornam a ser mais um pedaço amanhã a ser completo pelas vivências.
Quero viver rede forma repetida pedaços[ despi-los na mente assim como coisas sinceras que nos embriagam de sensações sinceras], de forma diferente poder torna-los uma nova forma de inteiro, um inteiro que talvez eu nunca tenha realmente conhecido. Um pedaço de nascer de novo, assim como o Sol.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Liberte-se. d-e-l-i-c-a-d-a-m-e-n-t-e. Empenhe-se,mas que seja de forma s-e-l-v-a-g-e-m para antes de mais nada nas mínimas peculiaridades torne-se sua marca. agarre com força pra nunca mais deixar suas digitais. E e-x-a-l-e para que possa mergulhar. Uma troca, que seja, um preenchimento sem metas, mas com uma só síntese. Desintegre a íntegra para que se reconstitua de forma c-o-m-p-l-e-t-a.
E então, encontre o desencontro encontrado, para que se remonte e monte em montes dos beijos que mais te marcaram.


É preciso parar, respirar e observar as sutilezas da natureza. O tempo nos engole e nos leva pra longe da verdadeira poesia na ância suprema de que o dia acabe logo para iniciar outro sendo que quando nos damos conta pode ser tarde demais de resgistrar os momentos mais mágicos na simplicidade de tudo.
Aprende-se muito ao observar o vôo dos pássaros. Aprende-se a valorizar a cada brisa em nome da sobrevivência e pela paixão por estar sutilmente vivo.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Acho que levei embora comigo uma parte, pois não consigo parar de cantar....

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Uma cor sutil de fundo baseado no branco escorrega pela tela da vida dando um fundo que pode parecer bobagem, mas é essencial para que todo o resto da obra de arte seja despejado ali. Ele é a proteção contra a falta de cor e a base para a construção de algo maior, mas as vezes julgamos tolice, mera frescura e assim perpetuamos seguindo com nossas cores sem ver a magnitude que possamos alcançar ao fazer as coisas de uma maneira real e de coração. De dentro de nós provém as cores mais doces e mais sombrias, afinal de contas somos nossos piores inimigos pois sabemos todos nossos pontos fracos e nossos piores pecados, mas ao mesmo tempo temos a magia de coisas que ninguém tem. Cada um pincela com a sua cor, sua essência, sua alma e assim os quadros tornam-se distintos. Os erros fazem predonominar o acerto depois, e assim transformando aquilo que achamos a escolha errada na profundidade que deixa o quadro mais enigmático e belo. A beleza provém de um dia chuvoso, que destroi muitos muros, para depois entender que era preciso que eles caissem para nos encontrarmos realmente.
De forma aleatória as pinceladas são dadas entre lágrimas, sangue e sorrisos, entre o Sol lindo que brilha, as estrelas que abraçam e as entre linhas que nos entendem, ali vai sendo pincelado a história, nossa estória, que é real e que para quem não compreende parece mero cubismo ou pode ser comparado meramente a uma poesia dadaista sem entender que existe além de tudo, existe arte, poesia e realidade de olhos que brilham todas vezes que chovem afim de encontrar esperança neles mesmos.
Somos o milagre mais belo que existe.Somos humanos.
E assim vamos perpetuando os dias, as pinceladas, os erros... para tornar nossa passagem no mínimo eterna, no mínimo a coisa mais linda que existiu.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Delicadamente Alice pega seu pequeno livro e começa a escrever pequenos desejos, impulsos de uma adolescencia banhada na imaginação árdua de um dia conseguir entender a síntese das pessoas de forma real e assim acabar devendando sua própria essência, que sempre lhe trouxe tanto impulso assim como uma confusão remota. Avassaladora e voraz, as palavras saiam como rajadas de ventos vendados, sem rumo, mas com um único motivo que somente ela sabia. Algum dia iria compreender.
Alice cresce e raga seu diário. joga seus pedaços ao vento fazendo do funeral algo mágico da mesma forma que se é quando assopramos aquelas pequenas plantas que se espalham pelos pensamentos, mas o que Alice não sabia é que o vento, com o tempo, traria pequeninos pedaços de seu diário de vez em quando.
Seria o aprisionamento? No fundo não, é a vida que sempre dá voltas, mas nunca para no mesmo lugar porque ao crescermos nosso olhar muda e isso basta pra mudar o posicionamento perante uma mesma dificuldade.