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Yeshua
domingo, 16 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
não seremos nada quando formos tudo. pois no final em meio ao caos é no fim do início que nada acontece e enfim tudo faz sentido.
Procurar sentido no fundo não passa apenas de respostas para nada em meio ao tudo que nos rodeia.
Informações demais, informações de menos.
Nos perdemos aonde mais nos preparamos.
E nos reencontramos aonde menos esperamos.
Pois é no buraco da fechadura que as vezes o quadro se torna mais interessante e temos a curiosidade de enfim abrir a porta para compreender.
Eu queria o que nunca quis e ontem quis o que outrora havia quisto.

De forma dissimulada as palavras do tempo entopem o cérebro de imagens irreais, fazendo com que não saibamos o real sentindo em se sentir em casa.
Tantas buscas em meio a tantas perdas. No fundo o fundo é de plástico e as flores de plástico nada são do que uma vontade árdua em poder existir de alguma forma.
Aonde vidas se tornam formas e formas se tornam um momento da vida.
Reciclamos o que somos em nome do pecado original da maça estragada. O mundo nos vende mil frutos em meio ao fast-food voraz do capitalismo e comemos porque temos fome. Nascemos com fome e no final a terra é que nos come.
Tudo em tão pouco. E com a poluição visual você entra em um extase sem começo, sem meio e sem fim. Você quer se tornar a imagem que se vende, vendendo a si mesmo, abdicando do que realmente significa ser. Você tem medo. Medo das risadas, medo dos dedos que apontam, medo de mostrar que chora.
Mundo de plástico. Engrenagens falsas. O avanço do desavanço.
No fundo tudo torna-se cada vez mais estático, e essa prisão só nos impede de voar. E isso é tudo. E isso vale por tudo.
E isso não significa nada.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
Cartas no ar. Tanto a entoar através do tempo. Hoje ecoa o que ontem se entregou, e através daquilo que julgara inútil crescemos como a erva daninha em um jardim descuidado. Vamos através daquilo que as pessoas acham, e assim entendemos a importância de ser quem somos.
Nada pode deter aquilo que se é.
Nem mesmo a moda.
Nem mesmo o tempo.
Nem mesmo a morte.
A morte torna-se aliada aliviada por ceifar nossos dias, e permitir renascer a cada segundo ... o jardim de Destino é tão extenso e não entendemos que a cada passo dado, um outro morre, e assim um outro renasce.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Tantas vezes achamos que tudo é tão seguro, e tão inseguro ao mesmo tempo...que julgamos os passos como as gotas de chuva e esquecemos o quanto uma tempestade pode ser forte e destruidora assim como pode salvar as plantas que estão secando no sertão do medo.
Pensar demais, sentir demais, ver demais... acho que ser demais sempre faz com que no final sejamos um pouco menos que os outros por nos limitarmos, ao mesmo tempo que ser menos significa ser mais de certa forma pois na simplicidade das coisas complexas é que existe uma certeza. Sim, caótico, mas totalmente sincero.
Chegamos no chão para encostar as lagrimas na terra e entender que com isso podem brotar novos mundos.
sábado, 9 de julho de 2011

Libertar-se de tanto que outrora tornava-se coroa de espinhos.
Jogue as rosas sobre seu vestido e então faça de suas pétalas poesia pura, elixir de vida e não sepultamento barato de algo que não tem mais valor.
O que se faz hoje jaz amanhã.
Poucos vão se importar quando você mais precisar. [poucos...poucos] e ainda sim sendo poucos fazem toda a diferença.
São nos detalhes que gritam de forma mais linda[ e voraz] a verdade das coisas. [ que realmente valem a pena nessa vida].
E então através de nuvens de chuva o verdadeiro olhar brota. Quando menos espera. Quando menos precisa. E então você entende. e se surpreende.
sábado, 18 de junho de 2011
eu descobri que antes de mais nada é preciso que eu seja uma estrela de essência, brilhar por dentro de sinceridade e explodir as coisas que fazem parte de mim.
assim acho que entendo a criação de todas as coisas
e a simplicidade das coisas mais bonitas
[ que são aqueles detalhezinhos bobos que ninguém dá valor, mas que eu me apaixono]
assim acho que entendo a criação de todas as coisas
e a simplicidade das coisas mais bonitas
[ que são aqueles detalhezinhos bobos que ninguém dá valor, mas que eu me apaixono]
sábado, 4 de junho de 2011

Despeje-se sem que caia sequer uma gota sobre si mesmo. Porque sua essência é ácido que corrói a própria pele e assim pode-se dizer que causa as maiores feridas. O veneno antes de mais nada era a cura. Hoje pode-se notar que não passa da cura que tornou-se um veneno.
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